”Anora”, dirigido por Sean Baker, é um filme que tem gerado debates acalorados desde sua estreia. A trama segue Ani, uma stripper do Brooklyn interpretada por Mikey Madison, que se envolve com Vanya, filho de um oligarca russo, levando a um casamento impulsivo em Las Vegas. A descoberta dessa união pela família de Vanya desencadeia uma série de eventos que exploram temas como classe social, poder e feminilidade.
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“Anora” recebeu aclamação significativa da crítica internacional, conquistando 96% de aprovação no Rotten Tomatoes. Críticos elogiaram a atuação destemida de Mikey Madison e a habilidade de Baker em abordar questões de classe e desigualdade econômica com sensibilidade. David Rooney, do The Hollywood Reporter, destacou que o filme é “uma obra muito satisfatória, abordando com habilidade questões de classe, privilégio e desigualdade econômica”.
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Por outro lado, algumas análises apontam falhas na abordagem do filme. A Folha de S.Paulo criticou a perspectiva masculina dominante na narrativa, sugerindo que “Anora” expõe misoginia ao retratar a protagonista de forma superficial e reforçar estereótipos femininos. A crítica destaca que Ani, inicialmente apresentada como assertiva, acaba se tornando uma figura secundária em sua própria história, com seu desenvolvimento ofuscado por personagens masculinos.
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Em resumo, “Anora” é uma obra que provoca reflexões variadas, sendo celebrada por sua narrativa envolvente e atuações marcantes, mas também questionada por possíveis limitações em sua abordagem temática.
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